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Alexandre Schiavetti
Bolsista de Produtividade em Pesquisa - 1B
O Laboratório de Etnoconservação e Áreas Protegidas (LECAP) tem como objeto de estudo as Áreas Protegidas que tem uso de recursos (extrativismo, caça, pesca, turismo) para poder elaborar estratégias aplicadas para o estabelecimento destas áreas e aumentar a probabilidade de sucesso em sua implantação. A avaliação da eficiência da gestão destas áreas, os conflitos com a fauna e estratégias de conservação tradicionais também fazem parte dos objetivos de pesquisa do Laboratório.
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Camila Righetto Cassano
No sul da Bahia, grandes extensões de agroflorestas destinadas ao cultivo do cacau constituem uma matriz “amigável”, abrigando parte da biota nativa. Meu interesse como pesquisadora é entender como diferentes usos da terra e sua configuração na paisagem podem ajudar a mitigar efeitos de perda e fragmentação de vegetação nativa. Além disso, tenho interesse em entender mecanismos que associam biodiversidade a serviços ecossistêmicos em sistemas e paisagens agroflorestais.
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Carlos Werner Hackradt
Os ambientes recifais estão entre os ecossistemas marinhos mais produtivos e os mais ameaçados do planeta. Estima-se que cerca de 27% dos recifes de corais do mundo estão definitivamente perdidos, com números que podem ser mais alarmantes se medidas de contenção não forem tomadas. Para conservar este ecossistema é necessário entender como os impactos antrópicos afetam a funcionalidade ecossistêmica e como medidas de proteção (ex. Áreas Marinhas Protegidas), promovem a resiliência nos recifes.
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Daniel Piotto
O foco da minha pesquisa busca integrar o conhecimento teórico sobre processos ecológicos em florestas tropicais e sua aplicação no desenho de sistemas de conservação, de restauração e de produção. Com foco central nos produtos e serviços gerados pelas florestas, minhas linhas atuais de pesquisa concentram-se na ecologia e dinâmica de florestas naturais, no monitoramento de áreas de restauração florestal e em sistemas de produção florestal diversificados, tais como plantações mistas, sistemas agroflorestais e enriquecimento florestal.
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Daniela Custódio Talora
Nosso grupo de pesquisa está particularmente interessado na diversidade taxonômica e funcional, nas interações entre plantas e animais e como os estes padrões e processos mudam dentro da sucessão e fragmentação da floresta. Também trabalhamos com macroecologia, tentando entender os fatores que afetam a distribuição de espécies no presente e como as mudanças climáticas vão impactar a distribuição futura.
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Deborah Maria de faria
Bolsista de Produtividade em Pesquisa - 1B
Minha pesquisa é centrada na compreensão de como a perda e conversão da floresta em outros usos, como o estabelecimento de plantações sombreadas de cacau, afeta os padrões de diversidade e processos ecológicos em paisagens antrópicas localizadas no sul do estado da Bahia. Mais recentemente estou focada em compreender a trajetória da biodiversidade e serviços ambientais, particularmente os serviços ambientais, nestas paisagens, inclusive aquelas em processo de restauração.
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Eliana Cazetta
Bolsista de Produtividade em Pesquisa - 1D
Minha pesquisa busca entender os efeitos das atividades antrópicas sobre a biodiversidade. Estou particularmente interessada em avaliar os efeitos da perda de habitat, defaunação e sistemas agroflorestais sobre a diversidade e interações ecológicas chave como a dispersão e predação de sementes.
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Emerson Monteiro Vieira
Bolsista de Produtividade e Pesquisa - 1D
Os mamíferos formam um grupo importante tanto pelo papel que possuem nos ecossistemas tropicais quanto pelo nível de ameaça a que muitas das espécies nativas estão submetidas. Tenho me dedicado a estudar esses fascinantes animais. Tenho desenvolvido projetos de pesquisa tanto em áreas de Cerrado quanto de Mata Atlântica. Minhas principais áreas de interesse para orientação são: 1) Ecologia e Conservação de Mamíferos; 2) Interações ecológicas entre mamíferos e plantas; 3) História natural e uso do espaço por pequenos mamíferos.
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Fernanda Amato Gaiotto
Bolsista de Produtividade em Pesquisa - 1C
Tenho estudado genética de conservação de espécies arbóreas tropicais desde 1997. Meu interesse atual na pesquisa está focado na compreensão de como os genes neutros e os sobre seleção influenciaram a diversidade genética em agroflorestas e sistemas florestais fragmentados, com base em marcadores moleculares (microsatélites e SNP) e sequenciamento de última geração (NGS). Meu campo de pesquisa tem sido o da Mata Atlântica do Sul da Bahia, onde nosso grupo estuda genética populacional de mais de 12 espécies de árvores da floresta.
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Gastón Andrés Fernandez Giné
Entender a dimensão espacial, temporal e comportamental da vida animal é essencial para conhecer o nicho e requerimentos das espécies. Minha linha de pesquisa geral trata da Ecologia comportamental e espacial aplicada à conservação, e é dividida em 3 linhas específicas: 1. Ecologia comportamental e conservação de mamíferos; 2. Modelagem de distribuição e ocupação de espécies e 3. Planejamento de ações de conservação.
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Jacques Hubert Charles Delabie
Bolsista de Produtividade e Pesquisa - 1A
As formigas são invertebrados sociais cuja diversidade é elevada e bem conhecida, bastante estratificada em florestas e SAFs. Suas assembleias são estáveis, com uma biomassa enorme. Interagem com a fauna e a flora através de uma variedade de mecanismos. Minhas linhas de pesquisas podem ser resumidas assim: 1) interações formigas-plantas; 2) interações insetos-insetos; 3) biogeografia; 4) ecologia de comunidades; 5) biomonitoramento.
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José Carlos Morante FIlho
Bolsista de Produtividade em Pesquisa - 2
Tenho interesse em entender como mudanças ambientais em paisagens antrópicas podem afetar a dinâmica e a estrutura das comunidades de animais e plantas, bem como processos ecológicos essenciais para o funcionamento de ecossistemas. Principais linhas de pesquisa: 1. Ecologia de Paisagem; 2. Ecologia e Conservação de aves; 3. Padrões de diversidade em paisagens fragmentadas; 4. Interação animal-planta; 5. Funcionamento de ecossistemas florestais. Mais informações:
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Larissa Rocha Santos
Minha pesquisa está voltada para entender os efeitos das ações antrópicas, principalmente desmatamento, fragmentação e histórico de uso, afetam a comunidade vegetal. Meus estudos estão focados principalmente em: estrutura da florestal, composição florística, grupos ecológicos, diversidade funcional, fenologia da comunidade arbórea-arbustiva, trade-off entre biodiversidade e produtividade de sistema agroflorestais de cacau.
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Leonardo de Carvalho Oliveira
Tenho interesse em ecologia e conservação de espécies ameaçadas de extinção. Minha linha de pesquisa busca entender como as espécies ameaçadas, em especial primatas, utilizam os diferentes tipos de agroecossistemas e quais características desses ambientes podem ser preditivos para sua utilização pelos primatas. Também tenho interesse e experiência em planejamento e monitoramento de projetos de conservação, onde utilizo os padrões abertos para conservação (https://conservationstandards.org/) como metodologia.
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Luiz Fernando Silva Magnago
Bolsista de Produtividade e Pesquisa - 2
Meus principais interesses estão na avaliação da capacidade de resistência e resiliência do funcionamento ecossistêmico em paisagens florestais. Busco entender (i) o potencial para restauração e manutenção do funcionamento ecossistêmico em florestas secundárias, florestas restauradas, silviculturas e agroflorestas; (ii) e na existência de limiares do funcionamento ecossistêmico em florestas que sofreram com perda de habitat e manejos extrativistas. Com base neste conhecimento é possível estabelecer relações de co-benefícios entre o provimento de serviços ecossistêmicos e a conservação da biodiversidade em paisagens tropicais.
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maíra benchimol de Souza
Bolsista de Produtividade em Pesquisa - 2
Minha pesquisa visa compreender como as atividades humanas (como perda e fragmentação de habitats, caça e fogo) afetam os padrões de diversidade e serviços ecológicos em paisagens fragmentadas na Mata Atlântica e Amazônia, sob a ótica de Ecologia de Paisagens. Atualmente priorizo orientar alunos interessados em desenvolver suas pesquisas em remanescentes florestais e agroflorestais de cacau na Mata Atlântica, com o objetivo de entender como mudanças em escala local e de paisagem afetam a extinção local de espécies e/ou os serviços ecológicos por elas desempenhados nestas paisagens antropizadas. Tenho maior experiência com estudos de mamíferos de médio e grande porte (e seus serviços associados), porém me interesso por outros grupos taxonômicos, incluindo vertebrados, insetos e plantas. Mais informações: https://www.researchgate.net/profile/Maira-Benchimol
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MArcelo Schramm Mielke
Bolsista de Produtividade e Pesquisa - 2
A região sul da Bahia é uma das áreas de biodiversidade mais ricas da Mata Atlântica, uma paisagem de mosaico, em que os restos florestais são intercalados com o cultivo de cacau em um sistema agrofloresta rústico, conhecido localmente como cabrucas. Neste contexto, desenvolvi pesquisa interdisciplinar, combinando conhecimento básico de fisiologia vegetal, ecologia e climatologia, com o objetivo de auxiliar o desenvolvimento de ações teóricas e práticas para manejo de árvores em sistemas agroflorestais, restauração de florestas degradadas e compreensão de impactos causados pela floresta.
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Mirco SOlé Kienle
Bolsista de Produtividade e Pesquisa - 1A
O Sul da Bahia representa o maior refúgio pleistocênico para anfíbios da Mata Atlântica. No Laboratório de Herpetologia Tropical estudamos diversos aspectos da história de vida de anfíbios e répteis como ecologia trófica, área de vida, ecofisiologia, ecotoxicologia, biogeografia, espécies invasoras, desenvolvimento larval e como espécies selecionadas podem atuar como biocontroladores de mosquitos transmissores de doenças.
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Ricardo Siqueira Bovendorp
Em minhas pesquisas busco entender como as perturbações humanas, como defaunação, fragmentação florestal e as mudanças climáticas afetam a ocorrência e distribuição de mamíferos na Mata Atlântica, além de processos como downsizing e rodentização. Através da aplicação de métricas de diversidade(taxonômica, funcional e filogenética), investigo quais são os principais processos ecológicos afetados pelos distúrbios antrópicos, e como estes processos afetam o funcionamento dos ecossistemas.
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Ana Cristina Schilling
Tenho experiência no uso de métodos quantitativos na análise de dados, com ênfase em métodos de amostragem de vegetação e suas implicações nas estimativas de padrões de diversidade de espécies e outros descritores de populações e comunidades.
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Eduardo Mariano Neto
Atua nas áreas de ensino e pesquisa sobre Ecologia de florestas tropicais, investigando efeitos da perda de habitat na escala da paisagem e da superexploração sobre comunidades de árvores e de animais. Utiliza ferramentas de modelagem matemática e estatística na investigação e previsão de mudanças em processos biológicos, necessários para a manutenção das comunidades biológicas. Também atua no planejamento e execução de ações de restauração em áreas de importância para abastecimento hídrico de grandes cidades na Bahia.
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Fabiana Cezar Felix Hackradt
Previsões indicam que em 2050 teremos colapsados todos os estoques pesqueiros marinhos, e já se observam que as medidas de gestão aplicadas atualmente não são capazes de sustentar a produção pesqueira. Busco estudar os efeitos ecológicos, em especial sobre os estágios iniciais de peixes recifais (ex: modelos de dispersão larval, conectividade genética, assentamento e recrutamento larval, dinâmica populacional) para compreender como as populações respondem a estas ameaças, que estratégias de manejo são mais adequadas, e quais as consequências das mesmas para produtividade pesqueira.
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Renata Santoro de Sousa-Lima
Bolsista de Produtividade e Pesquisa - 2
Coordena o EcoAcoustic Research Hub (EAR hub), uma expansão do Laboratório de Bioacústica da UFRN, onde desenvolve pesquisas sobre Ecologia Acústica buscando caracterizar ambientes, comunidades e populações através dos sons e ampliando o conhecimento sobre comportamento e comunicação acústica animal, com ênfase em cetáceos. Como curadora do ARC (Archive for Research and Conservation of Images and Sounds from Nature) busca conectar pesquisadores e preservar dados da biodiversidade brasileira e como co-fundadora no Projeto Baleias na Serra, investiga com colegas da UESC, aspectos da ecologia e do comportamento da baleia jubarte na região.