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BIODIVERSIDADE, SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS E PRODUTIVIDADE EM AGROFLORESTAS DE CACAU


Com apenas 12 % de cobertura florestal original, a Mata Atlântica é um dos biomas com maior biodiversidade do mundo, mesmo que muito fragmentada devido ao desmatamento para estabelecimento de cidades, pastagens e plantios diversos (monoculturas, silviculturas e agroflorestas). No entanto, nosso conhecimento ainda é limitado no entendimento de como a diversidade de espécies, suas funções e histórias evolutivas estão estruturadas ao longo de um gradiente de perda de cobertura florestal, e como esta estrutura está ligada aos fatores abióticos e bióticos, assim como as restrições ecológicas das espécies. Áreas de “cabruca” (Figura 1), plantações do cacao (Theobroma cacao) sombreado por árvores nativas, são comumente encontradas em áreas de floresta Atlântica no sul da Bahia, e são muito utilizadas como habitat ou passagem para diversas espécies de aves, morcegos, invertebrados e pequenos mamíferos. No entanto, diferentes formas de manejo desse sistema agrícola, com objetivo de aumento da produtividade local, podem interferir na diversidade de espécies associadas e nos serviços ecossistêmicos por elas desempenhados. O projeto “Biodiversidade, serviços ecossistêmicos e produtividade em agroflorestas de cacau” visa entender variações na biodiversidade e serviços ecossistêmicos ao longo de gradientes de (1) intensificação do manejo local em áreas de cabruca e (2) percentual de floresta original remanescente na paisagem. Neste contexto buscamos alunos interessados em desenvolver pesquisas de mestrado ou doutorado. Para mais informações, clique aqui.


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